A toga

O juiz lê alguma coisa naquele emaranhado de papéis
 Olha para o promotor público e balança a cabeça
Assiste àquela atuação teatral do advogado
Não perde nem um gesto ou expressão facial
Tenta encontrar a disfunção do longo monólogo empenhado em defender aquele ser funesto
responsável pela desgraça alheia e pelo descumprimento da norma que deve reger a vida do bom cidadão...
Pede um intervalo de maneira brusca , parece atrapalhado com tantas narrativas ...
A sessão é retomada...
Ouviu o discurso austero do promotor ...
Refletiu mais alguns minutos...
- O sr. João Ninguém está condenado pelo crime de..._

Comentários

Postagens mais visitadas